domingo, 29 de setembro de 2013

Adoração Radical em Daniel 3



Eu amo contar  histórias para crianças e uma em especial eu não canso de falar. O testemunho de Sadraque, Mesaque e Abede-nego na fornalha constitui um dos mais emocionantes contos da Bíblia. Revendo a história eu pude entender  porque ela é tão importante, pois além de ser um exemplo de atitude e de fé esta história me convida hoje a refletir sobre música. Pode parecer estranho mas eu tentei tirar algo de novo nesta história.

A música na bíblia se apresenta de diversas maneiras, porém  nesta passagem, Daniel 3, ela foi usada para ser fundo musical de um pecado. A idolatria. Um som da cítara, da flauta, do trompete,  trombeta , harpa e de todos os instrumentos  era um sinal para se curvar e adorar. Muita gente se rendeu, muitas nações venderam seus valores e adoraram a estátua feita pelo Nabucodonosor. O interessante é que nesse momento de adoração ao rei eles utilizaram  aquilo que era de melhor e eu imagino que a junção dos instrumentos de corda, sopro e muitos outros foi uma majestosa harmonia.


Mas os nossos amigos eles não estavam preocupados com a beleza estética, ou instrumentos, ou o momento especial porque dentro deles vinha uma canção maior que faziam  cantar a verdadeira adoração somente ao Senhor. A música cantada por eles eram: a atitude de não se prostrar. E o mais lindo desta adoração era que eles não iriam se defender diante do rei, porque eles já tinham defesa. Nossa! Que adoração radical , temer mais a Deus do que a morte. Eles foram jogados na fornalha, mas como eu falo para as crianças essa não é uma história de terror. Eles ficaram vivos na companhia do Anjo do Senhor, o próprio Deus. Nada neles foi queimado.


Hoje temos a tendência a buscar adoração somente nos momentos especiais de música, instrumental, de louvor, onde cantamos letras que nem sempre concordamos de fato. Esperamos por músicas diferentes, com poemas ritmados, porém não somos capazes de defender aquilo que é a verdade, de sermos e  vivermos a verdade que é Jesus. Sem perceber acabamos sendo conquistados pelo som do orgulho, do antropocentrismo, da vaidade. E o resultado é que amamos mais a vida do que a Deus.

A verdadeira adoração é fruto de atitudes que geram oportunidades de glorificar a Deus.