terça-feira, 26 de junho de 2007

Chuva

Quando se sabe que a chuva virá?
Quando se sabe que a chuva cairá?



Quando os cães procuram guarda,
e os pássaros um ninho.



Quando os gatos procuram seus donos,
e as formigam voltam para casa.




É um sinal
Aí vem a chuva, aí vem a chuva!
Quando o garoto recolhe a bola,
e a avó tira o guarda chuva para fora.
 É um sinal, aí vem a chuva.

Mas porque tanto medo da chuva...

Se as flores se abrem para receber as àguas,
Se os pássaros cantam mais alto na chuva,
Se a terra seca, sorri ao ver os primeiros lampejos!

É porque simplesmente a chuva é um reflexo de como estamos:
Se sozinho a chuva é triste,
Se acompanhado, nada mais oportuna,


Se no meio da rua, uma falta de sorte!
Se no meio da cama, um grande presente.

Se apaixonado..., a chuva é lembrança,
Se deprimido, uma causa da doença.





Mas acima de tudo, a chuva é só água caindo do céu.
Então preste atenção.
Se tiver deprimido, lembre-se dos cantos dos pássaros.
Se apaixonado, lembre-se das flores,
Se no meio da rua, lembre da terra seca,
Se sozinho, lembre-se de casa, dos pais, amigos, irmãos, de Deus.
E se em alguma lembrança, lembrar que é sozinho,
Persevere! A chuva é só um momento.
Escolha a melhor forma de
VIVÊ-LA.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

A descoberta do Polén


A coisa mais engraçada que faço nas horas vagas é relembrar minhas experiências da adolescência. Não namorei muito, nem bebi ou fumei, mas fiz coisas que qualquer aprendiz faz: errar e errar feio. Estava nos meus 15 anos, fazendo 2°grau num colégio particular de São Luís. Nunca me senti tão bem quanto naquele ano, com muitos amigos e ótimos professores. Por falar em professor, o meu de biologia era um máximo. Tinha nome americano, sotaque de nordestino e jeitão de homem não feito. Todo momento nos ensinava a melhor maneira de apreciar a vida e amá-la. Com toda infra-estrutura de laboratórios Prof° Kennedy nos levava habitualmente ao laboratório de biologia da universidade que desenvolvera no prédio do colégio. Numa dessas aulas o professor mandou que trouxéssemos uma flor de casa para analisarmos o pólen. Grão da vida botânica! Não era a minha matéria favorita, mas me intrigava olhar para uma planta e não poder saber o que ela realmente era. As aulas eram dia de terça e quinta-feira e tive uma semana para colher, contudo só fui lembrar no dia exato da experimentação. Não deu outra, como estudava de manhã tive que substituir o tempo destinado ao alívio pessoal para procurar uma flor. Mas, como sempre, eu gostava de ser diferente e competitiva e assim queria levar a flor mais bonita de todos. Percorri em todos os muros da região, e encontrei muitas flores bonitas: eram brancas, vermelhas, rosas, mas foi a amarela que me encantou. Quando bati meus olhos em suas grandes pétalas largas, com curvas perfeitas e um cálice verdadeiramente real, descobri. Era aquela. Fiquei tão feliz de achar uma que tratei de pegar logo duas, nem quis sabe de qual vizinho furtei, sabia que era para uma boa causa. Quando cheguei no colégio todos estavam com suas flores, lindas e perfumosas, claro que não mais que a minha, somente uma colega não tinha trago. Era a mais desprezada, da turma. Como fui sempre prestativa e solidária doei minha outra flor para minha amiga, e claro que ela gostou. Bem na hora que fui coletar o pólen... Onde estava o pólen! Minha flor não tinha pólen, não podia ser! Podia e era, a minha flor era sem pólen, ficaram duas alunas sem pólen! Graças a outras amigas nós realizamos o exercício, nos deram um grau de pólen para cada uma sem pólen. O meu era tão pequeno que parecia não existir, era curvo parecendo um coró como dizem os goianos. Tive que contentar com isso. Depois sai humilhada da sala, mas valeu a pena, sempre na vida tive oportunidade de aprender e desta vez não foi diferente. Agora eu sei que nem todas as belas flores possuem pólen.

Família



Às vezes me vem umas dúvidas a respeito de palavras que me levam a refletir sobre o sentido de tudo. Por que chamamos um grupo de pessoas com Pai, Mãe e Filhos de Família?
Será que é porque Família começa com a letra F?
F de Força, do verbo Fazer, , do adjetivo Feliz, do advérbio Freqüente, do objeto direto Frango e do substantivo FaroFa?
Pode ser porque...
A Força da Família está em Fazer Feliz aquele Freqüente Frango com Farofa.
No entanto pode ser pelo fato de família ter a sílaba tônica no MI.
E o MI vem do MImi, do verbo MIniMIzar, do adjetivo MImado, do pronome MInha, do objeto direto MIado, do advérbio MIocárdio.
É por isso que...
Vem MIMI sem MIniMIzar aquele MIado que MInha mãe guardou no MIocárdio.
Porém acho eu, que na verdade se chama de família porque este nome rima com os verbos do futuro do pretérito. Ou seja, tudo que é desejado individualmente na família não se realizaria se a mãe não abdicasse em favor de seus filhos, os filhos para os pais, os avós para seus netos, netos para os tios, tios para noras e genros, e estes para as sogras e vice versa.
Por isto eu, farIA, tu pularIAs, ele cairIA, nós errarÍAmos, eles odiarÍAm, e TODOS morrerIAm, se não fosse a família.
Bem, entretanto os estudiosos insistem em dizer que família vem do latim famulus, que significa criado ou servidor. Contudo parece inusitado que aquele que é servo hoje, não é da família.
Está certo, o sentido mudou. Família hoje significa laços de amor.
Mas não consigo aceitar.
Para mim chamamos um grupo de pais e filhos de família, porque começa com a letra F de força, tem o mi de miocárdio e rima com amor.
Amor?
É. Está certo.
“Eu não teria Forças no meu MIocárdio se não fosse o amor que reunirIA a MInha família.”
Lily Cardoso

Cores

Quero verde Amarelo
Coração sincero do meu bem querer
Quero ver meio branco se misturando
Com o Marrom
Quero sem ti pintar
O azul do mar
Meu amor do Sul
Quero que as cores juntas
Desenham todas o valor da
PAZ.

LILY CARDOSO