Quando penso na cuica a soar, o uhu,uhu,uhu faz meu coração mexer
Assim como a viola a ecoar nas suas cinco cordas fazendo tilim, tilim
E na sanfona com seu fonrifonfon sem querer tira o meu pé do lugar
Mas na verdade é o pandeiro e seu taqstu, taqstu que leva meu quadril a balançar.
Juntando tudo poderia tocar reggae, quem sabe samba, mas bão seria baião.
Tudo bem a melodia não importa, junto tudo nos sotaques do norte, leste, oeste e sul
Mas quando eu penso no barulho dos orixás
nas vozes finas do sertão ao te louvar
Ou na verdade nas vozes roucas dos cantadores de boi
Percebo que o melhor é não ser guiado por nenhuma história, tampouco pela acústica, beleza ou força maior.
O que me guia a escrever essa poesia, ouvindo ao fundo da minha mente uma canção. É a fé de que um dia, tudo isso será reunido para dar honra ao Senhor
o Criador que fez o homem, a mulher, o mundo inteiro, mas no Brasil juntou Raimundos, os Silvas Santos e as Marias. O Zé Pereira com a Iara, e o João da Silva com a Bastiana. Surgiu o Zé ninguém que tudo tem de cada povo, raça, nação. Um povo forte, colorido e cheio de arte.
Essa mistura toda de Ze's se fez Brasil. O meu desejo é ver todos os Ze´s cantando em uníssono a Jesus de Nazaré.
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