terça-feira, 8 de julho de 2014

MEDO DE QUE?

O projeto Somadores de histórias teve inicio no dia 23 de abril de 2014, e teve como primeiro tema abordado:o medo. Foi uma escolha proposital porque eu sabia que o primeiro medo a ser enfrentado pelo grupo seria o próprio medo de se expor, de se abrir, contar sobre si, seus medos,anseios. E também porque sei que as mulheres indígenas tiveram que vencer muitos medos para sair da tribo e lutar pela vida.
Em unanimidade as indígenas apontaram o “homem branco” como sendo seu maior medo. Barbudo, sem barba, desfigurado, careca com olhos esbugalhados, foram as varias formas que o homem branco apareceu desenhado no quadro branco que revelava o maior medo de cada um. Teve uma que acrescentou o medo do escuro também, mas porque sabia que no escuro o homem faz coisas inimagináveis. Sendo assim a violência, e os possíveis efeitos do relacionamento com o branco foram os medos mais comentados.
Contei a elas sobre os meus medos, os antigos, os atuais, e aqueles que passam quando penso no futuro. E assim nosso café com biscoito mostrou que apesar da língua, da cor, das nossas histórias serem diferentes, temos medos parecidos.

O medo não nos torna fracas, não nos elege medíocres, mas nos mostra que estamos vivas e lutando para sobreviver. Saber lidar com ele é a saída viável. Saída esta que se torna sinônimo de amar, amar a Deus, a vida, pessoas, tribos, simplesmente amar. Porque o verdadeiro amor lança fora todo o medo. 1 João 18.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Hino nacional Brasileiro contra o Abuso infantil

lila2
Foto_LilaBuarque
Ouviram de Teresina ,as margens da creche,

De um povo ferido, o grito perturbante.
E o sol da violência em raios frígidos
Nasceu do céu da pátria das crianças
Se são escravas de imoralidade
Conseguimos destruir seus puros sonhos
Em seus seios há liberdade
Desonradas desafiam mesmo a morte
 O pátria amada, abusada,
Salve a infância
lilabuarque
Foto_LilaBurque
Brasil um sonho tenso
Seja símbolo da luta contra o abuso infantil
E clame ao Deus bendito desta Terra
Paz no futuro e crianças protegidas
Pequenos pela própria natureza
São Inocentes, fracos, que confiam
Em homens brutos de olhares impuros
Terra abusada
Entre outras mil
És tu Brasil tão ferida
Pros filhos deste chão eu clamo ao Senhor
Para romper esta dor

domingo, 29 de setembro de 2013

Adoração Radical em Daniel 3



Eu amo contar  histórias para crianças e uma em especial eu não canso de falar. O testemunho de Sadraque, Mesaque e Abede-nego na fornalha constitui um dos mais emocionantes contos da Bíblia. Revendo a história eu pude entender  porque ela é tão importante, pois além de ser um exemplo de atitude e de fé esta história me convida hoje a refletir sobre música. Pode parecer estranho mas eu tentei tirar algo de novo nesta história.

A música na bíblia se apresenta de diversas maneiras, porém  nesta passagem, Daniel 3, ela foi usada para ser fundo musical de um pecado. A idolatria. Um som da cítara, da flauta, do trompete,  trombeta , harpa e de todos os instrumentos  era um sinal para se curvar e adorar. Muita gente se rendeu, muitas nações venderam seus valores e adoraram a estátua feita pelo Nabucodonosor. O interessante é que nesse momento de adoração ao rei eles utilizaram  aquilo que era de melhor e eu imagino que a junção dos instrumentos de corda, sopro e muitos outros foi uma majestosa harmonia.


Mas os nossos amigos eles não estavam preocupados com a beleza estética, ou instrumentos, ou o momento especial porque dentro deles vinha uma canção maior que faziam  cantar a verdadeira adoração somente ao Senhor. A música cantada por eles eram: a atitude de não se prostrar. E o mais lindo desta adoração era que eles não iriam se defender diante do rei, porque eles já tinham defesa. Nossa! Que adoração radical , temer mais a Deus do que a morte. Eles foram jogados na fornalha, mas como eu falo para as crianças essa não é uma história de terror. Eles ficaram vivos na companhia do Anjo do Senhor, o próprio Deus. Nada neles foi queimado.


Hoje temos a tendência a buscar adoração somente nos momentos especiais de música, instrumental, de louvor, onde cantamos letras que nem sempre concordamos de fato. Esperamos por músicas diferentes, com poemas ritmados, porém não somos capazes de defender aquilo que é a verdade, de sermos e  vivermos a verdade que é Jesus. Sem perceber acabamos sendo conquistados pelo som do orgulho, do antropocentrismo, da vaidade. E o resultado é que amamos mais a vida do que a Deus.

A verdadeira adoração é fruto de atitudes que geram oportunidades de glorificar a Deus.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Homenagem a Alice e aos seus pais.


Alice nasceu e com ela um sentimento enorme que parece não caber em meu coração.
Logo que surgiu para mim em mensagem: Tu serás titia! Fiquei meia hora com um sorriso fixo nos meus lábios.
Ver a minha amiga irmã se tornar mãe e se transformando numa missionária com um campo de trabalho fixo e genuíno,(coração de Alice) me faz crer que todos somos chamados para  viver e lutar pela vinda do Reino de Cristo em locais escolhidos por Deus.
Alice como nos contos de fada viverá num país de muitas maravilhas, criadas por Deus o grande artista das nações. Ela passará seus dias encantada com uma mãe apaixonada pelo desafio de salvar vidas e por um pai que embora fluminense vai guiá-la em passos firmes na palavra de Deus, como um bom presbiteriano. E mais na humildade e seriedade pertencente ao caráter de Carlos.
Nunca poderei esquecer do que eu pude viver com este casal, agora família, no ano passado. Carlos ficou muito doente e Luciana estava fazendo uma escola de missões comigo. Lu estava muito mal ao ponto de entregar seu curso, seus planos,  tudo,para voltar e ficar com Carlos, algo lógico, para uma esposa dedicada como Luciana. O problema é que Carlos não é um homem doente normal, ele como um obreiro que maneja bem a palavra, fez morrer a vontade de ter sua esposa cuidando de sua saúde, e disse para Lu: é preciso que você fique. Carlos não pensou nele, não pensou em Lu, ele foi mais além, ele pensou na obra que Deus ainda tinha para fazer. Lu terminou o curso, cuidou de Carlos e Deus recompensou o esforço que fizeram. E que recompensa!! Um casal de amigos que é um orgulho para mim.
Tenho certeza que Alice encontrará em sua vida muitos chapeleiros malucos, mas eu creio que vencerá tudo. Ela pode não ter três nomes como o príncipe George, mas essa princesa tem um Pai, um filho e um Espírito Santo para guiá-la em sua grande aventura chamada: vida.

Seja bem vinda Alice.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A oração dos Z'es


Quando penso na cuica a soar, o uhu,uhu,uhu faz meu coração mexer


Assim como a viola a ecoar nas suas cinco cordas fazendo tilim, tilim



E na sanfona com seu fonrifonfon sem querer tira o meu pé do lugar
Mas na verdade é o pandeiro e seu taqstu, taqstu que leva meu quadril a balançar.

Juntando tudo poderia tocar reggae, quem sabe samba, mas bão seria baião.
Tudo bem a melodia não importa, junto tudo nos sotaques do norte, leste, oeste e sul

Mas quando eu penso no barulho dos orixás
nas vozes finas do sertão ao te louvar
Ou na verdade nas vozes roucas dos cantadores de boi

Percebo que o melhor é não ser guiado por nenhuma história, tampouco pela acústica, beleza ou força maior. 
O que me guia a escrever essa poesia, ouvindo ao fundo da minha mente uma canção. É a fé de que um dia, tudo isso será reunido para dar honra ao Senhor
o Criador que fez o homem, a mulher, o mundo inteiro, mas no Brasil juntou Raimundos, os Silvas Santos e as Marias. O Zé Pereira com a Iara, e o João da Silva com a Bastiana. Surgiu o Zé ninguém que tudo tem de cada povo, raça, nação. Um povo forte, colorido e cheio de arte.
Essa mistura toda de Ze's se fez Brasil. O meu desejo é ver todos os Ze´s cantando  em uníssono a Jesus de Nazaré.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Great friendship


                 When I arrived at the house where I would live in Piratininga, São Paulo, I saw two children playing at the entrance with a swivel chair. I wanted to ask the mother of the children something, but I noticed they spoke another language: English. After unpacking and settling in to the new house I had the opportunity to meet these children. Mya and Micah were the children of Mrs. Cartwright. Micah was initially very shy to the point of not looking at anyone but did more when someone watched him playing in the arms of his parents.
                    Well for me there was nothing abnormal, because I was always very shy. And when someone stared at me I wanted to produce a hole to enter. So since I met Micah I felt an urge to be his friend, but it would not be easy because of the difficulty of shyness, and language. But I would not give up. I discovered that he had a friend, a monkey, a very expressive doll and thought it could be this way, because I had a doll puppet, Bia, a bee, very sweet. And one morning I came up with this bee and surprised  Micah, saying phrases learned in my English course online and I could talk very quickly.  On another day I made a spontaneous song to monkey with regular verbs in english such as dance, play, sing, but it was fun and Micah liked it. But the interesting thing is that we could communicate and everything was easy so that the monkey and Bia become great friends.
                   But a special night caught my attention. After dinner I brought Bia to play with the kids so she and the monkey, plus other dolls like the sheep and black lily could be used by Micah, Mya, Gabi (another house girl), and some adults who were there to make a puppet show. It was very interesting because they each created their story, each in their own language but they were always in relationship. Well I had to leave them playing because I had to go out, but when I was getting ready, Micah and Mya came in to my room, each with a box in their hand and asked me which is your bed? And I pointed it out, so I could observe each box. They were toys, cars  for Micah  and dolls clothing for  Mya. They wanted to play, they had become my friends, and I had become a child.

                    And then I wondered why Jesus told us to become like children? I did not need to use complex words to win  friendship with Micah , but I had to give only what I liked to play, puppets, and they gave me what they liked to play. They have not judged me for my English but at my heart, my attitudes. And so it is with God, not by advanced vocabulary in English or Portuguese that I will have more involvement with God, but the delivery is what is most important to me. My time, my talents, my dreams to the Lord Jesus. But beware God sees the intention of the heart, so if your friendship with God is guided by convenience, religious culture, or "managing for results", you can lose everything. God wants to have a true friendship with you and relate to you giving great gifts, but for that we must become like a child.
Hugs Lilian Pires.
Thanks Dona for your help me.